No escritório, Aristeu (Almeidassauro):
-Tá bom pra car... véio! Dá uma enriquecida, acrescenta alguma coisa e vamos tentar um projeto. Publica isso.
-Tá louco! Não tenho essa pretensão. Quem sou eu?
No mesmo dia à noite, Júlio:
-Cara! Por que você não arruma um ilustrador e faz um livro desse troço?
-Júlio, eu não tenho essa pretensão. Não sou escritor. Isso é uma coisa nossa.
No dia seguinte Walmor:
-Watson não é pra ganhar dinheiro. Pense em gravar na história, em documentar o que você tá fazendo, nem que seja só para nossas famílias.
-Como assim?
-Essas histórias que você conta. Se não forem de alguma forma registradas vão se perder e são importantes para os personagens, para as pessoas, para a memória.
-Isso só interessa para nós que vivemos esses dias, a nova geração tem seus próprios contos. Além disso, não tem qualidade literária nenhuma.
Encurtando a conversa, esses casos foram contados até aqui sem pretensão nenhuma, “but”... Bora tentar.
Vamos tentar o projeto. O Sérgio topou ilustrar, o Axel talvez faça a diagramação.
Quem sabe? Só que se der certo para quem vou vender? Todos os contos estão aqui neste grupo que é a maioria das pessoas que eu conheço.
He he... Não preciso vender, posso doar.
Watson
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