O destaque da palestra foi o atual cenário econômico, mas trouxe também outras novidades em termos de inovação, conforme adiantou o Presidente da ACP, Antonio Gilberto Deggerone: “O Banco Central vai muito além da política sobre taxas de juros, há uma infinidade de ações realizadas que fazem a diferença para todos nós, por isso é tão importante acompanhar este momento”, disse.
Nesta sexta-feira (11), o Presidente do Banco Central do Brasil, Roberto Campos Neto, proferiu palestra na sede da Associação Comercial do Paraná para abordar o atual cenário econômico e a agenda BC para os próximos anos. Na ocasião, estiveram presentes cerca de 300 participantes, além de centenas de expectadores on-line.
O destaque da palestra foi o atual cenário econômico, mas trouxe também outras novidades em termos de inovação, conforme adiantou o Presidente da ACP, Antonio Gilberto Deggerone: “O Banco Central vai muito além da política sobre taxas de juros, há uma infinidade de ações realizadas que fazem a diferença para todos nós, por isso é tão importante acompanhar este momento”, disse.
Campos Neto delineou a palestra ponderando a respeito da atual taxa de juros: “após um período de pandemia e forte alta, estamos em um momento de ‘pouso suave’, em que precisamos ter cautela mesmo com uma revisão de crescimento”, ressaltou. Ao contrário de muitos países como os da zona do euro, economias emergentes como as do Brasil e do Chile, por exemplo estão passando por uma queda nos juros mais consistente. “Estamos em um processo de desinflação, mas precisamos ter a certeza de que o nosso caminho é de um nível mais baixo nos juros, porém com segurança”, completou o Presidente do BC.
Ele também lembrou que a oferta de empregos está em constante alta nos últimos meses, o que melhora a atividade econômica e, consequentemente, a oferta de crédito. “Temos, atualmente, mais de 20 medidas para aumentar o crédito. O objetivo, no final, é um crescimento sustentável e inclusivo no pós-pandemia”, disse Campos Neto.
Por outro lado, ele também falou sobre as inovações atuais e futuras do Banco Central, como o PIX, que em menos de três anos já obteve recordes de transações e, mais recentemente, o Open Finance, que permite o compartilhamento de dados entre contas bancárias de um mesmo titular e a moeda digital Drex. “Ainda teremos novidades como integração internacional, entre outras. Queremos melhorar o ambiente de negócios de forma inclusiva para todos”, destacou. O próximo passo, de acordo com o Presidente do BC, é integrar todas as novidades em um Super App, que permitiria inclusive a operação de diferentes contas bancárias de um titular em um único ambiente: “o brasileiro tem grande aptidão para inovação e uma prova disso é o sucesso do PIX”, finalizou.
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