O RETRATO DA GUERRA: VERSOS QUE ECOAM AS DORES DO MUNDO
- Jornal do Juveve
- 7 de mar.
- 2 min de leitura
Uma coletânea poética que transcende fronteiras, resgatando memórias e dando voz às vítimas invisíveis dos conflitos armados.

Ipê das Letras apresenta "O Retrato da Guerra", uma obra comovente de Úlrika Gluitz, que transforma a brutalidade dos conflitos armados em poesia, registrando a dor, a resiliência e a esperança de povos silenciados pela guerra. Através de versos sensíveis e impactantes, a autora denuncia os horrores da guerra, especialmente os conflitos no Oriente Médio, e coloca no centro da narrativa aqueles que muitas vezes são esquecidos: mães, crianças, refugiados e jornalistas que arriscam suas vidas para mostrar a verdade. O livro não apenas retrata a destruição, mas também convida à reflexão sobre a urgência da paz e a necessidade de nos posicionarmos diante das atrocidades que continuam a acontecer. Com uma escrita envolvente, Úlrika Gluitz traduz em palavras o sofrimento de famílias que perderam tudo, destacando a dor e a coragem daqueles que, mesmo diante da escuridão, encontram forças para seguir em frente. O impacto da guerra sobre as crianças – alvos de bombardeios em escolas e hospitais, testemunhas da perda e do desamparo – é um dos pontos centrais da obra, levando o leitor a sentir, refletir e agir. A guerra não apenas destrói cidades e separa famílias, mas também apaga nomes, sonhos e vidas. Diante desse apagamento, a poesia se torna um meio de resgate, devolvendo às vítimas sua voz e seu lugar na memória coletiva, para que suas histórias jamais sejam esquecidas.
"O Retrato da Guerra" é uma coletânea de poesias dividida em três partes: O Retrato da Guerra, que ilustra a destruição e os desafios enfrentados por civis em zonas de conflito; O Silêncio, uma imersão poética na dor do luto e da ausência; e Haicais, pequenos versos que capturam instantaneamente a essência da guerra, equilibrando tristeza e resistência. A obra se torna um grito literário contra a indiferença, convidando o leitor a enxergar além das manchetes e a compreender o peso humano das batalhas.
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