Essa eu também só ouvi falar do caso, não conheço o personagem.
Consta que o moleque chega ao bar com um cachorro, um desses malvados, não sei se doberman, pitbull, rottweiler, não sei. Amarra o dog na grade lá fora, pede uma... pede duas... sempre indo beber lá fora pra cuidar do cachorrão.
Casa cheia, muita gente pra Dionísio dar atenção e o malandro pede mais uma.
Dito e feito, sai o malandro na surdina levando o cão na coleira, sem pagar, sem dar boa noite.
Nosso amigo botequeiro que já manjava o cidadão percebe a evasão e, sabendo onde ele mora segue o caminho, encontra-o lá perto da antiga agência do Bradesco.
- Ei, volta aqui, tem que pagar a conta.
- Não pago e se vier pra cima solto o cachorro.
- Não tenho medo de nada nem de ninguém.
O cara solta o cachorro e dá o comando.
- Ataque.
O pet corre até o Dionísio e... pede carinho.
- É, não vai ter jeito, vou ter que voltar e pagar.
Frustra-se o pseudo treinador, domador, ilusionista, encantador... sei lá como se chama o cara que doutrina os pets. Lembrei, adestrador.
Dizem que quem mais conta essa história é o próprio malaco que vem em dias diferentes dos meus.
E, hei Thomas Jeferson, antes que você diga que o caloteiro sou eu como fez me zoando no primeiro artigo sobre o “calote mal fadado”, deixo claro que só crio gato e nunca criei cachorro em Curitiba.
Watson
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