FAMILIA KUMMER
- Jornal do Juveve
- há 19 horas
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Estamos iniciando mais uma serie de reportagens sobre a história do nosso bairro.
E a família Kummer, que é uma das primeiras famílias a colonizar o Juvevê, irá dar o ponta pé inicial

No ano de 1855, Hans Jacob Kummer, (*1814 - + 1900), sua esposa, Elizabeth Ogg (* 1819 - ++?) e seus quatro filhos: Jacob (*1841 - +1929), Ana (*1843 - +?), Elizabeth (*1849 - +?) e Frans (*10/09/1852 - +03/02 1856), vieram da cidade de Thayagen na Suíça para o Brasil, no navio Comet.
Instalaram-se na cidade de Curitiba, em uma área de terra às margens da estrada que ligava Curitiba, ao Porto de Antonina, na atual Avenida Munhoz da Rocha, onde hoje situa-se a Agrotiba-Agricultura Urbana na Avenida Munhoz da Rocha.
Naquele terreno havia um córrego de água e Hans Jacob Kummer, decidiu se instalar e construir a sua casa, junto com uma pousada para carroceiros.
Os carroceiros vinham do interior do estado, trazendo erva mate e se instalavam na pousada dos Kummer e em seguida partiam para o porto de Antonina.
Na pousada, os hóspedes se alimentavam e dormiam, compravam mantimentos. Os animais eram alimentados, consertavam-se as carroças, ferravam os cavalos, abasteciam os reservatórios com água, consertavam as barricas, enfim, preparavam tudo para continuar a viagem que durava de 4 a 5 semanas.
Naquela época, sugiram as primeiras fortunas provenientes da erva mate.
Para exportar a erva mate, tinha que colocá-las em barricas de madeira e o volume do negócio era tanto, que surgiu até uma profissão, os barriqueiros.
Com o passar dos anos, a pousada dos Kummer era frequentada por vários carroceiros, a situação financeira da família foi melhorando. O filho mais velho de Hans Jacob Kummer, Jacob Kummer filho, casou-se com Pauline Blitzkow e os dois continuaram com a pousada.
Já no ano de 1885, o movimento cessou, devido a inauguração da ferrovia Paranaguá - Curitiba, que passou a fazer o transporte das mercadorias, com mais rapidez e eficiência.
Durante todos esses anos, a Pousada foi intensamente frequentada por carroceiros. E naquele período o bairro desenvolveu-se intensamente em função da erva mate, tendo atraído muitas outras famílias.
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