Ah a música! Se não for dia de jogo de futebol provavelmente haverá música no bar. Baixinha para não atrapalhar as conversas e não incomodar a vizinhança. Ecléticos ainda que cada um tenha suas preferências, se ouve de tudo, exceção para “o funk da pamonha” e “vou te excluir do Orkut” (Brincadeirinha com dois cidadãos que passaram pelo bar tentando surfar a onda da JD ou jornalistas disfarçados da Banda B.). Isso mesmo, tem a Banda Jovem Dionísio e a Banda “B” de... Deixa pra lá.
Figura reclama de todas a não ser que seja Depeche Mode, Júlio vai do rock ao samba, Vina viaja pelo exótico e alternativo, Dio prefere o Pop mas ouve de tudo, quando me colocam de DJ varia com o nível etílico, assim seguem as seleções dependendo de quem está com o controle.
Todos ouvem música no Bar do Dionísio e muitos também fazem música e música de qualidade. Lógico que o sucesso da JD já está associado ao bar pelo clipe e pelo noticiário. Mas tem mais gente chegada à interpretação e criação musical.
Os bardos entoam suas canções que vão do sertanejo com o Giovane ao violão, passam pela MPB com os meninos e meninas do Coral da FAP Faculdade de Artes do Paraná e seguem com os roquistas, como rotula um amigo também músico e punk roquista, o Antonio da Imperious Malevolence, a Ana, que de vez em quando vem comigo foi cantora do Coral Curumim, fez parte no musical Happy Days, canta no coral polonês (em polonês) no Festival de Folclore de Curitiba e integra uma banda de 6 meninas, a Highway, o praiano Jean, o Nelson e o Matheus. Ouvi dizer que Júlio manda bem no pandeiro. Esses são os que eu conheço, mas devem ter outros que frequentam em dias e horários diferentes dos meus.
Talentosos não nos faltam e é uma pena que o Alvará do bar não tenha autorização para eventos com música ao vivo, seria muito bom apreciar esses artistas do nosso convívio em canjas intimistas.
Ah, a música! Para mim a mais bela de todas as artes, capaz de emocionar, alegrar, elevar o espírito. Parafraseando um meme do whatsapp: A música tem o poder de nos transportar, por exemplo, se eu chegar em um lugar e estiver tocando o “funk da pamonha” ou “vou te excluir do Orkut” me mando imediatamente pra casa.
Piadinhas à parte, ainda bem que... Há a música!
Watson
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